A SAD do GD Estoril-Praia e a Cruz Vermelha Portuguesa assinaram recentemente um protocolo que viabiliza várias iniciativas entre as duas instituições, como uma angariação de fundos por parte do clube a reverter inteiramente para as acções humanitárias da CVP.
Este projeto visa colmatar as deficiências existentes nesta área e combater a inércia, tentando “alcançar metas impactantes”, como refere o emblema estorilista no seu site oficial.
O protocolo foi assinado e apresentado por Ignácio Beristain (Presidente da SAD do Estoril-Praia) e Francisco George (Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa) numa cerimónia que decorreu na sala de imprensa do Estádio António Coimbra da Mota, na Amoreira, e contou com a presença de Elsa Bicho (Fundação do Futebol da Liga Portugal), Frederico Pinho de Almeida (Vereador para a temática da Acção Social da Câmara Municipal de Cascais), Susana Marques (Secretária-Geral da Cruz Vermelha Portuguesa), Alexandre Faria (Presidente do Grupo Desportivo Estoril-Praia), entre outros.
Para Francisco George, Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, “a Cruz Vermelha tem, neste momento, duas grandes campanhas em ação: o apoio a famílias vulneráveis através do cartão Dá CVP e o apoio a mulheres e crianças refugiadas; esta parceria com a Estoril-Praia Futebol SAD é de extrema importância porque nos vai permitir aumentar recursos nestas áreas tão cruciais; é muito interessante perceber que os clubes não se limitam à sua ação desportiva e promovem a sua responsabilidade social, apoiando a ajuda às populações mais vulneráveis”.
Já Ignácio Beristain, Presidente da SAD do Estoril-Praia”, referiu que “trata-se de mais um passo para a SAD do Estoril-Praia, sendo um percurso que estamos a percorrer há anos; a Responsabilidade Social é um dos nossos compromissos e eixos de trabalho prioritário; todos estamos comprometidos e esta será mais uma parceira de grande valor para a comunidade; a Cruz Vermelha Portuguesa pode contar connosco”.
Recorde-se que em 2020, num ano muito difícil marcado pela pandemia e por um confinamento geral nos primeiros meses, a CVP apoiou mais de 70000 famílias carenciadas e acolheu mais de 300 refugiados.