
O Rio de Mouro, Rinchoa e Mercês está integrado no campeonato da 3.ª Divisão, Série B, da Associação de Futebol de Lisboa. Ocupa o quinto lugar com seis pontos, fruto de duas vitórias em três jornadas. Já na Taça apurou-se para a fase seguinte da competição. JORNAL DESPORTIVO falou com Ricardo Rebelo, treinador que revela total confiança nos seus jogadores e que não tem dúvidas em enaltecer a importância dos adeptos.
– A equipa está a corresponder às expetativas?
– Bom, estamos numa fase prematura da época… mas, para já, esas coisas estão no bom caminho.
– Como correu o jogo com o Agualva?
– O jogo com o Agualva correu bem dentro das espectativas, alcançamos o objetivo que era os três pontos, o resultado peca por ser por uma margem pequena, criamos várias oportunidades para alargar a vantagem mas não conseguimos marcar mais…

– Como analisa a derrota frente ao Bragadense, a única registada esta época?
– Foi um jogo em que entramos mal… muito apáticos, muito moles e não conseguimos mostrar o nosso potencial e talento. Fomos para o intervalo reféns de estarmos a perder por 3-0. Na segunda parte mexemos na equipa, tivemos mais oportunidades, criamos mais dinâmicas do que na primeira parte e conseguimos fazer um golo mas, infelizmente, não conseguimos dar a volta ao resultado. Agora é levantar a cabeça e olhar já o próximo adversário.
– Plantel está fechado?
– Sim, neste momento, o plantel está fechado, temos os jogadores que queríamos.
– Há condições para subir de divisão?
– Nesta divisão por não haver descidas, julgo que todos os clubes têm essa ambição e nós não somos exceção.
– Sente que a população local apoia o clube?
– Sim, felizmente somos uns sortudos, temos um apoio fantástico tanto em casa como fora, são sem dúvida o nosso 12.° jogador.
– Como é treinar uma equipa amadora?
– Quando entramos pela porta do clube somos o mais profissionais possível… dentro do amador, claro. Faz parte do meu crescimento enquanto treinador passar por esta etapa.
– Até onde pode chegar o sonho de ser treinador?
– Enquanto treinador logicamente que ambicioso, gostava de um dia chegar aos grandes palcos do futebol mas não é uma obsessão. O futuro será o que tiver que ser…

– Como avalia o seu percurso?
– De uma forma bastante positiva. Comecei com 18 anos a treinar traquinas e até à época passada, que cheguei ao escalão de seniores, nunca saltei nenhum escalão. Sempre foi a minha maneira de trabalhar e crescer no futebol subir passo a passo sem saltar escalões.
– Qual a sua maior alegria futebolística?
– Sem dúvida que é o sabor da vitória. A alegria de ver os meus jogadores a festejar, é uma tremenda alegria.
– Quem é ou são os seus treinadores-tipo?
– Identifico-me bastante com treinadores que vivam intensamente o jogo, casos como Sérgio Conceição, Jorge Jesus, Juergen Klopp…
– Quer deixar uma mensagem à massa adepta do Rio de Mouro?
– Claro! Que continuem a apoiar equipa como têm feito até agora. Os nossos adeptos são os melhores da Distrital.