Cristiano Ronaldo atingiu a marca 900. A este golo marcado em Alvalade juntou os outros 899, uma marca fantástica arrancada por um dos melhores jogadores de sempre e que soma recordes atrás de recorde.
– Qual o sentimento que lhe entrou na alma depois de ter marcado o golo 900 da carreira?
– Sem dúvida que foi um golo emocionante. É um número redondo. Poderá ser um número fácil, mas não é. É muito trabalho diário, muita consistência, muita preparação. Como vocês sabem, já tenho 39 anos e meio e por isso há que ser muito focado para que as coisas possam correr bem.
– O que foi preciso para chegar a esta marca?
– Para estar neste nível é preciso muita dedicação. Fico muito emocionado por alcançar estes recordes, e este foi um deles, dou valor àquilo que faço. Sem os meus companheiros isto era impossível atingir esta marca. Agradeço-lhes terem-me ajudado tanto, a todos sem exceção.
– A equipa soube reagir ao que se passou no Europeu?
– A resposta foi dada aqui em Alvalade. Jogámos bem, a Croácia também. É uma excelente equipa, bateu-se bastante bem, foi um espetáculo de jogo.
– Acusou o peso da marcado 900?
– Bom, curiosamente senti-me mais livre do que o normal. O míster deu-me também essa oportunidade e também jogámos, na minha opinião, um bocadinho diferente daquilo que jogámos no Europeu. Fizemos muitas variações, os jogadores andaram mais livres e quando assim é, fica melhor para mim, vou ser sincero.
– Como se sentiu em campo?
– Senti-me melhor, mais participativo no jogo e consegui desfrutar mais do futebol. O que aconteceu não foi que no Europeu eu não desfrutasse, mas eu gosto de ser um jogador livre, gosto de abrir espaço para os meus companheiros também e aqui uma prova que a equipa teve bastante bem.