Determinação e muita energia são objetivos de Bruno Lage para o desafio com Rio Ave, jogo da 9.ª jornada da Liga, que se realiza este domingo, às 18h00, no Estádio da Luz. «Dar uma boa resposta e conquistar mais três pontos» é o desejo do treinador encarnado numa semana marcada pela derrota em casa com o Feynoord.
– Como analisa o jogo deste domingo?
– Temos de reagir e fazer um grande jogo. Essa é a nossa determinação, e senti muita energia no treino deste sábado. Estamos novamente convictos de que vamos fazer um grande jogo. Um adversário difícil, que, curiosamente, já jogou com FC Porto, Sporting e Braga e, independentemente dos resultados, teve sempre boas prestações. Uma linha de cinco, em termos defensivos muito compactos e com uma dinâmica muito interessante em termos ofensivos. Perspetivo um jogo difícil.
– Bah está ok para o jogo?
– Sim, Bah vai a jogo.
– Como se sente a equipa psicologicamente?
– Quero entender o que se passou no jogo com o Feynoord. Gosto de entender como é que se ganha e como é que perdemos. Não há tempo para olhar para trás. Fechámos, da mesma maneira que não olhámos para o que fizemos no primeiro ciclo, vamos é olhar para o que temos de fazer frente ao Rio Ave. Quero motivar a equipa, motivá-la com energia, motivá-la apresentando a melhor estratégia, quais as soluções e os espaços que podemos explorar para marcar golos e vencer o jogo. Todos os jogos são importantes. Senti que a equipa, em termos ofensivos e defensivos, correspondeu até ao momento em que sofremos o golo. A partir daí, eu senti – e falámos com os jogadores ao intervalo sobre essa situação – que a equipa quis fazer as coisas muito à pressa. Não vencemos três pontos para juntar aos seis que temos na Liga dos Campeões, mas domingo é um jogo de Campeonato. Hoje, senti a equipa recuperada e com uma enorme determinação em dar uma boa resposta.
– Otamendi vai jogar?
– Não há lugares garantidos, nem lugares em risco. Otamendi é um grande jogador, com o passado que tem… campeão do mundo… Aquilo que toda a gente tem de fazer é trabalhar. António Silva não saiu porque cometeu algum erro, saiu por opção por sentirmos que o Tomás Araújo em determinado jogo nos podia dar uma solução diferente. Resultou, por isso, a dinâmica e a forma de pensar é esta, particularmente quando se joga de três em três dias, como nós vamos fazer. Por isso, ninguém tem o lugar seguro, nem ninguém tem o lugar em risco.
– Rúben Amorim disse que ninguém tem mais estabilidade do que ele em Portugal. Concorda?
– Não vou comentar as palavras do Rúben, e aquilo que é o mais importante para nós, neste momento, é a reação que temos que dar frente ao Rio Ave. Isso é que é o mais importante.