Rúben Amorim esteve na sala de Imprensa e respondeu às questões colocadas pelos jornalistas. O futuro do técnico e o jogo com o Estrela da Amadora desta sexta-feira (20h15), a contar para a 10.ª jornada da Liga, dominaram a conversa na Academia de Alcochete.
– Sente que está a partir o coração aos adeptos?
– Principalmente, o meu, mas sou eu que decido. Não é comparável o que se passa comigo e com outras pessoas, porque sou eu que decido o meu futuro. Sei que é difícil para toda a gente. No fim do jogo abordaremos isso. Não me parece que o presidente tenha forçado a minha saída de imediato… Está a defender os direitos do clube, não me meto nesse aspeto, nunca o faria. Os adeptos podem gostar ou não, mas estará tudo definido. Paz podre? Não! Somos adultos e, por vezes, as coisas acontecem. O foco está no Estrela. Queremos muito ganhar o jogo.
– Plantel está afetado?
– Não houve revolta nenhuma, havia quando cheguei. Senti os jogadores diferentes na palestra. Podia ter dito que estava tudo muito bem, mas sei que os jogadores sentem ansiedade. Eles conhecem-me muito bem, e eu a eles. Já provei que os defendo até ao último minuto, mas há coisas que não controlo. O foco está no Estrela. Não poderia ter feito nada de diferente. No fim do jogo, teremos tempo para aprofundar, depois do jogo falamos.
– Ambiciona o bicampeonato da mesma forma?
– Sim, o objetivo é a mesmo, o Sporting ser bicampeão, nada mudou.
– Manchester United dá Rúben Amorim como fechado
– No fim do jogo, falarei sobre todas essas questões. Falar agora é mais uma desestabilização para o plantel.
– Como estão as negociações Sporting/Manchester United?
– É uma negociação entre dois clubes, que nunca é fácil, e há cláusulas. Será feita uma clarificação, depois do jogo.
– Como está a possibilidade de João Pereira ocupar o seu lugar?
– Não tenho falado com ele, mas, se me perguntarem se está preparado para outros voos, claramente que sim. Não só pelo João Pereira, mas pela equipa técnica, pela qualidade dos jogadores quando os chamo. João Pereira está claramente preparado. Foi jogador de grandes clubes, tem muita maturidade e personalidade. Não estou a dizer nada, apenas que está preparado para qualquer coisa.
– Está a partir o coração aos adeptos
– Principalmente, o meu, mas sou eu que decido. Não é comparável o que se passa comigo e com outras pessoas, porque sou eu que decido o meu futuro. Sei que é difícil para toda a gente. No fim do jogo abordaremos isso. Não me parece que o presidente tenha forçado a minha saída de imediato… Está a defender os direitos do clube, não me meto nesse aspeto, nunca o faria. As coisas decorrem como têm de decorrer.
– Como está o ponto de situação?
– Os clubes estão a negociar…
– Como antevê o jogo com o Estrela da Amadora?
– É uma equipa muito bem orientada na pressão. A forma como os jogadores festejaram os golos frente ao V. Guimarães demonstra bem que estão muito unidos. Sabemos o que vamos enfrentar. O Pote vai voltar à convocatória, mas o Quaresma continua fora.