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Enfermeiros do Amadora-Sintra exigem fim de discriminação salarial 

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O Hospital Amadora-Sintra voltou a ser palco de manifestações na área da saúde. Esta quinta-feira dezenas de enfermeiros estiveram concentrados em frente à unidade hospitalar exigindo as mesmas condições salariais dos restantes enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde. E lançam mesmo um alerta: se isso não acontecer centenas de profissionais podem deixar o hospital.

Empunhando cartazes com inscrições como «Cuidem de quem cuida» ou «Sem valorização não há motivação»”, os profissionais lutam por ser abrangidos pelo acordo assinado em setembro entre o Ministério da Saúde e uma plataforma de cinco sindicatos, que prevê um aumento salarial de cerca de 20% até 2027.

Luísa Ximenes, enfermeira chefe no hospital, revelou que se decidiu de forma espontânea fazer o protesto para tornar público o que já fizeram de forma oficial, através de uma carta escrita por mais de 600 enfermeiros em que apelam à administração para os apoiar.

A administração do hospital, adianta Luísa Ximenes, já garantiu que está do lado enfermeiros, apesar de não estar nas suas mãos resolver esta matéria. As enfermeiras chefes também escreveram uma carta à tutela, que reuniu 1.000 assinaturas de enfermeiros em dois dias, mas ainda não tiveram resposta.

Ainda de acordo com Luísa Ximenes, os enfermeiros da ULS Amadora-Sintra são os que têm o ordenado base mais baixo de toda a função pública: 1.300 euros e fazem 36 horas semanais em vez de 35 horas.