O Benfica venceu o FC Porto por expressivos 4-1 e aproximou-se dos dragões a quem não marcava quatro golos há 60 anos. À passagem da 11.ª jornada, as duas equipas estão separados por dois pontos mas os encarnados têm menos um jogo (Nacional, fora).
Ángel Di Maria (2), Álvaro Carreras e Nehuén (pb) marcaram os golos dos encarnados quebrando um longuíssimo jejum sem conseguir marcar mais de três golos aos azuis e brancos.
É preciso recuar até ao dia 30 de abril de 1972, então para as meias-finais da Taça de Portugal, que tal não acontecia. Nené (2), Vítor Baptista (2), Artur Jorge e Valdemar (pb) marcaram os golos da equipa então equipa orientada por Jimmy Hagan.
No final do encontro da Luz, Bruno Lage fez a leitura da robusta vitória sobre o FC porto de Vítor Bruno. Como avalia a exibição da sua equipa?
– Foi uma exibição à Benfica. Fizemos 90 minutos de enorme qualidade, sempre muito fortes na pressão. Conseguimos anular a muito boa saída de bola do guarda-redes. Fizemos aquilo que não conseguimos fazer há três dias. Foi uma exibição à Benfica. Estou satisfeito pelos três pontos.
– A equipa funcionou bem?
– Sem dúvida! Tentámos anular a saída do FC Porto. Fizemos uma excelente pressão, foi um excelente trabalho da equipa técnica. Correu-nos bem. É este o nosso trabalho, tentar perspetivar o jogo e definir a estratégia, mas quero destacar os três pontos, sem dúvida muito importantes.
– Qual a importância do resultado?
– Muita! É sempre gratificante jogar no Estádio da Luz com este ambiente. É para isto que trabalhamos. Quando temos momentos menos bons, temos de estar unidos, a não desconfiar de nada e acreditar no trabalho que está a ser feito. Três dias depois, fizemos esta exibição.
