A saída de Rúben Amorim de Alvalade foi um dos temas dominantes da conferência de Imprensa de João Pereira na véspera da visita do Sporting a Moreira de Cónegos em partida a contar para a 13.ª jornada da Liga.
– Quais as expetativas para o jogo de Moreira de Cónegos?
– Todas as vitórias são importantes e vai ser isso que vamos tentar alcançar frente ao Moreirense. Não diria que a vitória é determinante, mas é importante. No jogo com o Arsenal estivemos perto de chegar ao 3-2 e aí o jogo podia ter sido diferente. Acabámos por sofrer cinco golos, é verdade, e éramos uma equipa que ganhava sempre e depois perdemos com o Santa Clara, em duas derrotas consecutivas, algo que já não acontecia há algum tempo.
– Tem sentido pressão?
– Desde o primeiro dia em que aceitei ser treinador… Tenho os meus objetivos bem definidos, estou sempre à procura de fazer o melhor e que a equipa faça o mesmo. Vamos estar sempre a bater na mesma tecla, as coisas mudaram, o treinador não vai voltar e estou cá eu. Tenho confiança no meu trabalho, na minha equipa técnica e estamos preparados, preparámos o jogo contra o Moreirense da melhor forma.
– Apesar das duas derrotas seguidas o balneário continua coeso?
– Sim, os jogadores e o staff estão juntos. Não existe quem queira ganhar mais do que nós, estamos motivados para o fazer. Foi uma grande mudança, mas os jogadores estão confiantes. Temos de retirar um pouco da ansiedade de resolver as coisas rápido.
– Israel e Eduardo Quaresma estão ok para Moreira de Cónegos?
– Quaresma não está a 100 a cem por cento e o Franco continua doente…
– Segue as ideias de Ruben Amorim?
– Eu e o Rúben não somos iguais. Tenho as minhas ideias, as coisas não são muito diferentes, mas é verdade que houve ansiedade frente ao Santa Clara e é preciso ver o momento. O Sporting só tinha vitórias, tirando na Supertaça, e perde 5-1 em casa, é normal que os jogadores queriam dar uma resposta rápida para mostrarem que esse jogo tinha sido um erro…
– Gyokeres está desmotivado?
– Não…. continua com a mesma fome de fazer golos e com a mesma vontade de treinar do que os outros jogadores.
– A possibilidade de perder a liderança aumenta a ansiedade?
– Nada está resolvido em dezembro e não nos podemos esquecer que somos líderes e iremos continuar líderes. Contestação? É normal, tinha de estar preparado para o que podia acontecer, sabíamos que se ganhássemos ia estar tudo normal e que se perdessem iam falar, temos de respeitar..
– Balneário está preso ao passado?
– Não. Sinto os jogadores confiantes, sinto que estão com a equipa técnica e com o clube e que querem regressar às vitórias. Perdemos com o Santa Clara, é verdade, mas tivemos mais oportunidades, mais posse de bola e o resultado podia ser outro e neste momento não estaríamos a falar disto. Estou confiante que tudo vai mudar.