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Bruno Lage: «Destino quis que voltasse a casa»

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Bruno Lage e Rui Costa na hora do regresso do mister Luz DR

Bruno Lage regressou ao Estádio da Luz. Na hora da «reapresentação» no palco da Luz, o treinador encarnado mostrou grande otimismo e vontade em ultrapassar os obstáculos que estão para aparecer.

– Como se sentiu no regresso à Luz?

– Sinto-me em casa! Estou em casa e não tenham dúvidas, vou fazer crescer o Benfica. A minha história no Benfica não podia terminar daquela maneira. Quis o destino que, com a situação que o Benfica vive hoje, eu voltasse a esta casa. Que ninguém tenha dúvidas da minha dedicação. Quero voltar a fazer um bom trabalho, como sempre fiz. Esta sexta-feira fazem 20 anos que entrei nesta casa pela primeira vez para treinar meninos de 10 anos. É com muito orgulho que aqui estou.

– Foi Rui Costa quem lhe endereçou o convite?

– Bom, quem ou quando e como não é importante. As coisas não aconteceram de imediato porque os meus agentes não estão no País e por isso atrasámos. Fiz questão que acontecesse hoje para marcar o início de amanhã com a equipa e celebrar da melhor forma os 20 anos desde que aqui cheguei.

– Como foi a conversa com Rui Costa?

– Foi muito clara e objetiva. Temos de olhar para o nosso caminho que começa frente ao Santa Clara. A desvantagem pontual não é significativa e além do campeonato temos mais objetivos bem definidos.

– O que lhe vai na alma?

– Sinto uma vontade enorme de trazer de volta o sentimento de ser benfiquista. A mensagem que deixo aos adeptos é essa, temos de nos unir pelo Benfica, para voltarmos a fazer um trabalho diário. Acredito que com a união de todos é possível chegar ao fim com sucesso.

– O plantel é do seu agrado?

– Sim. A minha ideia de plantel era que fosse curto, competitivo e equilibrado, que tivesse dois jogadores por posição, que me desse hipótese de jogar de várias maneiras e competitivo internamento e fora.

– Objetivos de carreira alteraram-se em relação à primeira passagem pela Luz?

– Estou diferente. Chego com cabelos brancos e eles ajudam-me a ver as coisas com outra clareza e de uma forma emocional. As ações ficam e nós temos de olhar para elas e fazer um caminho de sucesso.