A equipa sénior masculina do CF “Os Montelavarenses” vai iniciar brevemente a sua participação na Serie 2 da III Divisão Distrital da AF Lisboa.
Neste sentido, o “Jornal Desportivo” falou com o treinador Fábio Santos, que fez uma retrospetiva do seu percurso e uma antevisão do que será a época 2024/2025.
Fábio Santos começou como treinador na época passada, quando foi “convidado pelos responsáveis do CF «Os Montelavarenses» para comandar a equipa de Futebol sénior no regresso às competições oficiais”.
“Já tinha passado pelo Montelavar enquanto jogador por 7 temporadas, representei também enquanto jogador o Sp. Lourel, o CA Pêro Pinheiro, Igreja Nova, entre outros”, referiu o “mister”, acrescentando que “o facto de conhecer bem a instituição e da experiência enquanto jogador penso que levou a que os responsáveis do clube me fizessem o convite para comandar a equipa sénior, o qual aceitei com muito orgulho e dedicação”
A época passada acaba por ser “positiva”, pois “fomos ao playoff de subida de divisão, no qual não conseguimos a subida de divisão, mas ainda assim não deixa de ser uma época positiva”.
Fábio Santos terminou a sua carreira de jogador no CF “Os Montelavarenses” em 2021/2022, mas “anteriormente já tinha representado o clube por outras 4 épocas enquanto sénior, tive 3 regressos ao CF «Os Montelavarenses» entre épocas onde representei outras equipas”.
Sobre o seu futuro, o “mister” não sabe “quanto tempo vou ficar nem estipulamos prazos; vou para a minha segunda época no clube e principalmente na posição de treinador os prazos são fictícios; o clube tem objetivos a atingir e a equipa técnica irá dar o seu melhor para o clube atingir os objetivos, é a única garantia que posso dar”.
“Gosto de me focar no presente; neste momento estou a representar o CF «Os Montelavarenses», um clube pelo qual tenho um enorme carinho, com uma enorme ajuda dos meus adjuntos Ricardo Marques e Sérgio Pereira, com um grupo de jogadores fantásticos que me têm ajudado muito nesta minha nova fase enquanto treinador e neste momento o meu foco total é no presente”, referiu Fábio Santos.
Mais concretamente sobre a equipa sénior masculina, o treinador começou por revelar que “no ano passado o clube começava do zero e o nosso objetivo era montar uma equipa competitiva e uma base sólida para conseguirmos fazer um campeonato competitivo e acabamos no playoff de acesso à subida de divisão; este ano, mantendo uma base com cerca de 75% dos jogadores do ano passado e acrescentando algumas contratações que penso que nos vieram dar mais equilíbrio à equipa, o nosso objetivo passa pela subida de divisão; obviamente que no início muitas equipas têm esta ambição, mas temos de assumir essa responsabilidade depois do trabalho realizado na época anterior onde não subimos diretamente na fase regular por 1 ponto; este ano a subida de divisão é um objetivo claro; tendo a noção de que no início existe sempre muita expectativa em torno das equipas, temos a noção que só se sobe de divisão dentro de campo com muito trabalho e não chega dizermos que queremos subir de divisão; só com palavras não será possível atingir os objetivos”.
Haver a ambição de subir, não significa que o clube seja o maior candidato a essa subida, até porque “na III Divisão Distrital já se encontra muitas equipas a trabalhar muito bem, com 4/5 anos de excelente trabalho e não conseguem atingir esse objetivo; os candidatos à subida de divisão se começam a encontrar com o desenrolar dos jogos, pois no início muitos são candidatos e com o desenrolar do campeonato isso não se verifica; já outros, que teoricamente não iriam ser candidatos acabam por estar em lugares de topo”.
Para Fábio Santos, “as equipas que desceram da II Divisão Distrital são aquelas que apresentam planteis teoricamente com mais qualidade e são mais candidatos à subida, mas muitas vezes esse facto não se verifica no final da temporada”.
A terminar, o “mister” Fábio Santos convida “todos os leitores a irem ao campo do Vimal ver um jogo do CF «OS Montelavarenses» onde todos os jogos são uma enorme festa com um campo repleto de adeptos fantásticos”.
João Pereira
