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Rúben Amorim: «Vai ser um bom jogo e com golos»

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Saída de Ruben Amorim abriu caminho a João Pereira no comando da equipa técnica leonina DR

Rúben Amorim está otimista para o desafio desta terça-feira (20h00) em Eindhoven, a contar para a segunda jornada da Liga dos Campeões. Acredita que vai ser um jogo com golos, elogia o PSV e Daniel Bragança, não avança se Israel vai jogar mas garante que St. Juste fica fora das opções devido a falta de condição física.

– O treinador holandês elogiou o Sporting. Que comentário lhe merece?

– Obviamente que ficamos todos muito felizes.

– Como antevê a partida?

– PSV joga sempre para a frente, acho que é uma coisa cultural dos Países Baixos. Podemos esperar duas equipas de ataque, culturas diferentes. Ambas perderam a Supertaça e ganharam os outros jogos. As duas equipas estão a dominar o respetivo campeonato, mas que ainda falta muito… A qualidade de jogo é similar. Nos Países Baixos é futebol total. As equipas pequenas dividem os jogos com as mais fortes. São boas ligas, com bons treinadores e bons jogadores. Espero um bom jogo.

– Preocupa-o o PSV não perder em casa há 41 jogos?

– O PSV é um clube dominador, marca muitos golos. Cada vez que jogamos em Alvalade não vamos para o jogo a pensar que vamos sempre ganhar. Quando estamos do outro lado acreditamos que podemos ganhar sempre em qualquer campo. Pode ser que ganhemos ao PSV, acredito muito nessa possibilidade.

– St. Juste está ok para ir a jogo?

– Não. Veio a Eindhoven porque está a treinar com a equipa, está a finalizar o processo de recuperação. Queremos o St. Juste a treinar o máximo com a equipa. Falta algum tempo para estar apto. Edwards? Está a passar por uma lesão, vai recuperar a cem por cento.

– E Daniel Bragança? Vai jogar na posição de Pedro Gonçalves?

– É o jogador mais injustiçado desde que estou no Sporting, merecia mais. Titular? É difícil escolher um médio. Acho que o Daniel atingiu uma dimensão diferente do que estava à espera e tem capacidade para chegar à seleção. Para mim é um titular, mas às vezes tenho de fazer gestão.

– Como interpreta a veia europeia do Sporting?

– Antigamente costumavam dizer que não chegávamos ao Natal, que não lutávamos pelo campeonato. Já provámos que somos competitivos, temos essa consciência exibicional. Vamos tentar corresponder a esse pedido dos nossos adeptos.

– Franco Israel vai jogar de início?

– É um guarda-redes muito mais confiante agora. É um jovem mais adulto, um excelente guarda-redes que está preparado, se for chamado, para este jogo.