O Sporting manteve frente ao Casa Pia a veia vencedora. Ganhou com justiça por 2-0 em partida da 8.ª jornada e já leva oito jogos consecutivos a vencer para a Liga
Os leões demonstraram que não se deixaram afetar minimamente pelo empate (1-1) concedido perante o PSV Eindhonven e regressou aos triunfos, ao bater em Alvalade o Casa Pia, por 2-0, golos de Daniel Bragança e Viktor Gyokeres, este de penalti.
O guarda-redes casapiano, Patrick Sequeira, pouco teve de intervir no primeiro tempo… Só mesmo para ir buscar a bola ao fundo das redes quando, aos 39 minutos, Daniel Bragança marcou, após iniciativa individual de Francisco Trincão. Aos 80 minutos, Viktor Gyokeres converteu uma grande penalidade que o próprio conquistou. Estava feito o 2-0 e o resultado final.
Com este triunfo, o Sporting, líder, passou a somar 24 pontos conquistados em 24 possíveis, mais seis do que o segundo classificado, o FC Porto, e mais oito do que o terceiro, o Benfica, que ainda vão defrontar Sporting de Braga e Nacional, respetivamente. Já o Casa Pia, mantém-se com oito pontos, pelo que mora no 11.º lugar.
No final do jogo, Rúben Amorim era um treinador feliz. Como analisa esta vitória sobre o Casa Pia?
– Sentimos dificuldades para entrar. Com cruzamentos não dava, porque eles são muito altos. Mas lá conseguimos. Senti a equipa um bocadinho cansada destes jogos, mas tentámos fazer as nossas combinações em espaços muito curtos, tivemos as nossas oportunidades para fazer mais, mas não sofremos golos e seguimos em frente.
– Porquê a troca de Harder por Morita ao intervalo?
– Tínhamos de entrar de outra forma, com outras caraterísticas. Funcionou bem. Faltou o último passe, mas foi por aí que ganhámos jpgo.
– Daniel Bragança atravessa um bom momento, certo?
– Sim, sem dúvida. Joga mais perto da baliza, tem bons ‘timings’, é inteligente, conhece bem o jogo, está a viver um bom momento.
– E agora vem a pausa das seleções. É benéfico?
– É muito boa, estávamos a precisar muito. Temos muitos jogadores de fora. O Quaresma jogou, claramente, em dificuldade. Sentiu uma dor muscular, no fim, porque estamos a recuperar aquele pé e ele tem de fazer dois jogos em três dias. O Inácio a mesma coisa, o Matheus Reis, o Pedro Gonçalves… Acho que é uma bênção. A paragem vem numa muito boa altura.