O Estrela da Amadora perdeu (7-0) com o Benfica, em jogo a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal Generali/Tranquilidade, disputado na noite do passado sábado, no Estádio da Luz.
Os golos da partida foram marcados por Ángel Di María (aos 2, 5 e 18 minutos), Kerem Aktürkoğlu (aos 60 minutos), Zeki Amdouni (aos 81 minutos) e Arthur Cabral (aos 86 e 90 minutos).
Depois de uma paragem de duas semanas para dar lugar aos compromissos das seleções nacionais na Liga das Nações/Apuramento para o Mundial 2026, o futebol de clubes regressou com a Taça de Portugal.
Nesta competição, recheada de surpresas e onde os «pequenos» por vezes se fazem «grandes», o E. Amadora partiu para o Estádio da Luz com o intuíto de vencer e fazer «história» (o Estrela nunca ganhou no reduto do Benfica).
Mas, acabou ofuscado, primeiro pelo brilho de Angel Di Maria, depois pelo talento dos outros jogadores do Benfica, que também sabem jogar (e bem)! Aos 16 minutos já perdia por 3-0 (hat-trick de Di Maria – o Homem do Jogo) e depois foi um «vendaval» de erros (do Estrela) e golos (do Benfica), deixando Bruno Lage e Rui Costa a pensarem no desafio com os franceses do Mónaco, a contar para a Liga dos Campeões.
Num jogo onde o E. Amadora podia ter feito «história» acabou sem história, pois o Benfica foi superior, mereceu este resultado robusto e a única «sobrevivente» dos concelhos de Sintra e
Amadora ainda nesta Taça, acaba por cair sem «brilho».
No final do encontro, Miguel Lopes, capitão do E. Amadora, falou à Imprensa: «Entramos mal no jogo, sofremos golos resultantes de ressaltos, começou tudo a correr mal, mas com bola estávamos bem; a defender nem tanto, tivemos muitas lesões, hoje não esteve uma equipa coesa, não esteve uma equipa unida, mas há que tirar conclusões e pensar já no Farense e que é já na próxima 6.ª feira. Não tem que abalar, isto é o Futebol, o Benfica está numa fase boa, sabíamos que ia ser um jogo muito difícil, há que levantar a cabeça, trabalhar esta semana bem para 6ª Feira irmos a Faro e conseguir um bom resultado.»
João Pereira
