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Rúben Amorim: «Temos muito por onde crescer»

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Rúben Amorim está muito próximo de dizer adeus a Alvalade DR

Em jogo da segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, Sporting conquistou um ponto na visita ao PSV Eindhoven e soma agora quatro depois da vitória de há dias sobre o Lille, por 2-0. O treinador do Sporting reconhece que o resultado é aceitável, falou dos inúmeros escorregões, da entrada de Daniel Bragança, e da lesão de Ousmane.

– Qual a análise que faz ao empate em Eindhoven?

– Escorregámos em momentos importantes e faltou alguma ligação, principalmente no início do jogo. Porquê? Não entrámos bem no jogo. Perdemos todas as bolas divididas e isso complica o jogo, dá força ao adversário. Fomos deixando o PSV crescer. Depois há o golo, num lance em que queremos sair a jogar e perdemos a bola…

– Mas depois do golo sofrido o Sporting melhorou. Concorda?

– Sim, depois equilibrámos e na segunda parte foi um jogo partido, com oportunidades para as duas equipas… Por exemplo, o Eduardo Quaresma escorregou sozinho quando estava em excelente posição para marcar, mas o PSV também falhou num lance do De Jong à frente do Franco Israel…

– Gostou do jogo?

– Bom, foi um jogo divertido para as pessoas, difícil para os treinadores. Podíamos ter feito melhor, mas temos muito por onde crescer. Não haja dúvida disso.

– Se rebobinasse o filme do jogo mantinha o mesmo onze que iniciou a partida? 

– É sempre complicado… Sempre que não há um resultado que seja a vitória, é fácil dizer o que se fazia. Sabíamos que o médio centro iria marcar o Geny… queríamos um jogador rápido para o empurrar para a linha defensiva. O Viktor esteve muitas vezes no um para um, mas escorregou muitas vezes e não conseguiu ligar. São detalhes que ditam a sorte do jogo. Com a entrada do Daniel Bragança melhorámos muito. Ele apareceu muitas vezes com a bola descoberta na frente. Acho que fomos melhorando e acabámos por marcar e conseguir o empate, foi justo.

– Ousmane é recuperável para o jogo com o Casa Pia?

O Ousmane está fora claramente do próximo jogo, estava com dificuldades em colocar o pé no chão, tem de andar de muletas. Temos um jogo muito importante para o campeonato no próximo sábado. Vamos ver…

– Qual a razão de tantos escorregões?

– Não sei. Não estou a dizer que isso foi determinante, mas em certos lances, se não escorregássemos, podíamos ter atacado e defendido melhor. É um ponto a rever.