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Rúben Amorim: «Melhor do mundo? Presidente puxou a brasa à sua sardinha»

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Rúben Amorim: «Apareceu um clube que sabia que se rejeitasse, daqui a sete meses não o iria ter» DR

Rúben Amorim fez já em solo austríaco o lançamento do Strum Graz-Sporting, jogo da 3.ª jornada da fase de grupo da Liga dos Campeões. Elogios a Frederico Varandas, otimismo para o jogo com o Strum Graz e regressos de Pedro Goncalves e Matehus Reis maracarm o discurso do treinador do Sporting.

– Pedro Gonçalves e Matheus Reis estão aptos para irem a jogo?

– Bom, o Matheus está apto e pode fazer alguns minutos, assim como o Pote… A equipa sentiu um bocado a ausência deles, principalmente do Pote. Estamos muito felizes por contar com eles e estamos à espera dos que ainda não podem.

– Qual o segredo para ganhar este jogo?

– Vamos defrontar uma equipa muito competitiva. Temos de nos proteger, mas estamos preparados. Temos bons jogadores, muitos internacionais com experiência, e o segredo é ter a bola. Esse é o objetivo. Ter a bola, conseguir recuperá-la rápido e baixar quando for preciso.

– Quem vai jogar na Áustria? Franco ou Kovacevic?

– Franco! Kovacevic lesionou-se e o Franco Israel agarrou o lugar. No ano passado aconteceu isso e senti que o Franco cresceu de tal forma que não podia voltar a fazer o que já fiz o ano passado. Franco ganhou o lugar e vou deixá-lo viver com essa tranquilidade. É a vida dos jogadores.

– Como avalia o Strum Graz?

– A equipa melhorou muito em relação à época passada. É uma equipa muito organizada. Aumentou a qualidade dos jogadores e a equipa, naturalmente, aumentou. Temos de ter capacidade para não perder a bola nas transições e melhorar nos duelos e nas bolas paradas. Temos de ser agressivos. Eles são muito competitivos.

– Como interpreta as palavras de Frederico Varandas sobre considerá-lo dos melhores treinadores do mundo?

– Há muitos treinadores melhores que eu, com mais experiência. O presidente não fez mais do que puxar a brasa à sua sardinha (sorrisos)… fico feliz com isso, claro… No Sporting temos muito a ideia de que somos os melhores. É a nossa cultura. Cinco anos no Sporting? A verdade é que me sinto muito bem aqui. Não sabemos o dia de amanhã. É viver o momento, mas nem eu esperava estar tanto tempo no Sporting. É sinal de que nos damos bem e que é difícil largarmos.

– Vai renovar com Sporting?

– O presidente sempre me disse que tenho a renovação em cima da mesa. Nesse aspeto, estamos conversados há muito tempo. Temos essa abordagem desde sempre. Em relação ao futuro, não vou comentar. É o mesmo de sempre…

– Sporting está ao nível do Barcelona ou do Arsenal?

– Claro que não… A capacidade de marcar muitos golos no campeonato, de sermos competitivos e não sofrer golos leva as pessoas a comparar-nos com as melhores equipas nos seus campeonatos. Há uma clara diferença em relação a essas equipas porque jogam num campeonato muito mais competitivo.